Ranking Digital

O Instituto IMD da Suíça divulgou o Ranking 2017 de competitividade global colocando o Brasil em 61º lugar entre 63 países, o que é deprimente e mostra a dificuldade que será recuperar o desastre dos governos do PT. O ranking avalia o perfil dos países com base em quatro pilares: performance econômica, eficiência de governo, eficiência empresarial e infraestrutura. Em todos eles o Brasil recuou em 2017, ficando a frente somente de Mongólia e Venezuela.

Neste ano, o IMD criou um novo ranking que aponta para o futuro: o Ranking mundial de competitividade digital. Nele o Brasil se classificou também lá atrás, em 55º entre 63 países.

A tecnologia muda a grande velocidade e afeta não apenas como os negócios funcionam, mas também o desempenho das nações, hoje e no futuro. Robótica, impressoras 3D, neuro-tecnologia, moedas digitais, inteligência artificial e internet das coisas mudam tudo. Para que os tomadores de decisão nas áreas pública e privada consigam lidar com essa transformação digital é necessário medir o nível dessa digitalização.

Esse novo ranking fornece a medida da capacidade de cada país para adotar e explorar as tecnologias digitais visando transformar as práticas de governo, modelos de negócio e a sociedade em geral. A tecnologia digital é fundamental para aumentar a eficiência da economia e a prestação de serviços para cidadãos e empresas.

O ranking é baseado em 50 critérios agrupados em 3 fatores. O primeiro fator é conhecimento. Nele se verifica, por exemplo, o resultado da avaliação PISA em matemática, gastos com educação, percentual da população com curso superior, gastos com P&D, número de patentes, atitude em relação à globalização e percentual de mulheres trabalhando nessas áreas, entre outros critérios.

O segundo fator é ambiente tecnológico e inclui, entre outros: abertura de empresas, cumprimento de contratos, capital de risco, serviços bancários e financeiros, investimento em telecomunicações, percentual de exportação de produtos de alta tecnologia e velocidade de acesso à internet.

O terceiro fator é preparo para o futuro. Inclui, entre outros, os seguintes ítens de verificação: percentual de residências com tablets e smartphones, atitude em relação à globalização, uso de big data analytics, percentual de pequenas empresas inovadoras na indústria, índice de e-gov e segurança no ciberespaço.

Todos os estados deveriam medir onde estão em competitividade digital e melhorar esses indicadores. Essa já é a onda atual de desenvolvimento e deverá ser um dos principais critérios de atração de investimentos nos próximos anos.

 

Sobre o autor:

Evandro Milet é consultor e palestrante e escreve artigos semanalmente sobre inovação e negócios.

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