Mais de 500 startups participam em São Paulo dos projetos de incubação e aceleração patrocinados por grandes empresas com seus hubs e labs. Negócios gerados nesses ambientes chegando à casa do bilhão de reais e a divulgação dos primeiros unicórnios brasileiros(empresas com valor de mercado de um bilhão de dólares) – e tudo com crescimento acelerado – mostram que o assunto startups não é mais uma coisa exótica ou marginal na economia. Matérias recentes em O Globo apresentam os projetos de Itaú(Cubo), Bradesco(Habitat), Santander(Lab033), Google(Campus), Facebook(Estação Hack), Raizen(Pulse), Votorantim(State), Totus(iDEXO), além de algumas iniciativas independentes e especializadas. O Next49+ abriga empreendedores mais experientes, o OasisLab é especializado no varejo, e a gigante Plug and Play, maior centro de startups do Vale do Silício(parcerias com 400 grandes companhias e 22 mil startups) abriu seu centro com a ideia de ajudar grandes empresas a inovarem, como por exemplo a Claro com seu projeto Claro Beon. O Cubo do Itaú atualmente conta com 30 grandes corporações associadas em um prédio de 13 andares, o Habitat do Bradesco ocupa um prédio de 10 andares e tem parcerias com o Porto Digital do Recife e a Acate de Santa Catarina, a Estação Hack, do Facebook, promete treinar este ano 50 mil jovens de todo o país em programação, por meio de cursos on-line e só aceita startups com impacto social. Há uma preocupação para que metade delas seja dirigida por mulheres e que muitos dos empreendedores venham de regiões menos abastadas.
O governo paulista, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em março criará uma rede para interligar hubs públicos e privados do estado e participar de uma plataforma internacional de inovação de Israel.
Grandes empresas perceberam que não conseguem ter a velocidade das pequenas na sua gestão e criaram a figura chamada de “corporate venture” para gerar startups perto do seu negócio. Aqui no Espírito Santo a Findes criou, com algumas empresas parceiras, o FindesLab e a Arcelor, Águia Branca e Sicoob montaram os seus hubs ou labs. Mas com poucas incubadoras e aceleradoras ainda estamos muito distantes do movimento paulista. O Fundo Soberano poderia ser um alavancador de iniciativas desse tipo, fundamentais para o futuro do Estado.
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